quarta-feira, 31 de julho de 2013

DARK TOWER: NOVIDADES E RETORNO AOS PALCOS PREVISTAS PARA O 2° SEMESTRE DE 2013


Mais uma banda do Rio de Janeiro prestigia o Over Metal.  A banda Dark Tower que executa um Black/Death com elementos de Heavy Metal nos atendeu através de Flávio Gonçalves e Rodolfo Ferreira, que concederam uma entrevista bem densa, mas com respostas claras, mostrando opinião, o atual momento e próximos passos do Dark Tower.

Confira mais uma excelente entrevista.

Filipe Lima (F.L.) - Primeiramente obrigado por atenderem o Over Metal Zine.
Rodolfo Ferreira (RF):
Nós é que agradecemos o espaço cedido por vocês do Over Metal.

F.L - Faça um resumo histórico do Dark Tower para o Público.
Rodolfo Ferreira (RF): A banda começou de fato em 2008, quando consolidamos a formação que durou até este ano. A banda foi criada por mim, quando eu me desliguei do Belial War, banda de Black Metal que fez muitos shows no circuito underground do Rio e cidades vizinhas, e poucas semanas depois o Flávio também saiu, e como já trabalhávamos juntos por anos e sempre fomos amigos, foi uma escolha natural. A origem do nome vem da minha vontade de fazer um som épico e ao mesmo tempo obscuro, e o Flávio sugeriu esse nome que combinava com a proposta que eu tinha em mente.

Flávio Gonçalves (FG): Logo após a criação do nome, percebemos que poderíamos desenvolver um conceito baseado no mesmo, então, o Dark Tower fala além de outros temas, sobre um conto que ainda estamos escrevendo sobre a Anne, personagem principal e a Torre Negra em si. Planejamos em um futuro próximo lançar um álbum conceitual, apenas sobre esse conto, mas já existem músicas em nosso debut, mais precisamente as faixas “Dawn of Darkened Times”, “Murder of Anne” e “Rise of the Dark Tower” que falam de Anne e da trama, como um epilogo, e por isso que o título fala de um começo, a Ascensão do Caos.

F.L - A banda que executa um Black/Death tem também influências de Heavy Metal tradicional, perceptível ao ouvir o trabalho do Dark Tower.  Seria esse o diferencial que a banda busca agregar ao som?
RF: Acreditamos que seja sim um diferencial e percebemos que as pessoas notam isso em nossa proposta, algo que nos deixa extremamente satisfeitos. Porém esta peculiaridade não é intencional. O nosso som é assim simplesmente porque é assim que sabemos e gostamos de compor. Todos envolvidos na banda possuem gostos muito variados que vão do Black Metal do inicio dos anos 90, passando pelo Death Metal e o Heavy Metal tradicional, Power e gêneros similares. Desta forma, quando unimos riffs mais extremos a passagens mais melódicas é algo que é criado de forma natural, pois é o que realmente gostamos.

F.L - No Single "Retaliation" as letras eram longas e densas, qual a fonte de inspiração e como são compostas as músicas?
FG:
Como falamos, o Dark Tower fala de diversos temas, mas obviamente, temos um caminho e uma gama de temas que gostamos de abordar. Conhecimento, sabedoria, mitologias, obscuridade, caos etc., são tópicos que fazem parte da nossa forma de expressão.  No caso das duas músicas que foram registradas nesse single, falamos exatamente sobre tais temas. A Retaliation é um manifesto, uma declaração de ódio e repulsa a qualquer que sejam os opositores não apenas da banda em si, mas como do nosso meio, nosso estilo de vida.

Já a Blood Down the River fala sobre algo que realmente deve ter passado na mente de muitos homens, ou seja, é o momento em que um homem percebe que tudo pelo qual ele lutou em sua vida acaba por se revelar como uma grande mentira e um jogo de manipulação na mão de quem possui o poder, e neste caso, estamos falando sobre a religião, uns dos maiores males da humanidade, e situando as letras de forma histórica, fizemos menção às Cruzadas.

Sobre o processo de composição, o Rodolfo traz a grande maioria das idéias, tanto de músicas e riffs, e trabalhamos o resultado final juntos, com os integrantes dando opiniões, sugestões etc. Também tiveram casos que outros integrantes trouxeram as musicas, mas trabalhamos o arranjo em grupo.

Após fecharmos o trabalho musical, pensamos em temas que se encaixam no contexto das músicas, e tanto eu como o Rodolfo temos idéias para as letras e trabalhamos esta parte juntos, unindo à parte lírica as musicas, criando as linhas vocais para cada tema. De forma resumida, essa é a forma como o Dark Tower compõe o seu trabalho.

F.L - A banda teve duas baixas num momento crucial, prestes a lançar o Debut Álbum, como estão lidando com isso, já há substitutos definidos?
RF: Realmente tivemos essas baixas, a saída dos irmãos Rômulo e Murilo Pirozzi, guitarrista e baixista respectivamente, e não foi na melhor hora, pois estamos com o CD prestes a ser lançado. Logo, deveríamos estar trabalhando firme nos ensaios e preparando a banda para começar a divulgação, porém tivemos que parar e recomeçar do zero, recrutando novos integrantes, fato que congelou a banda nos últimos meses. Isso também causou mais um atraso no lançamento do CD, mas era algo inevitável.

A saída foi realmente amigável, conversada e acordada por ambas as partes. Precisamos nos focar nos projetos futuros tanto a curto como longo prazo.
Ter uma banda, além de criatividade e vontade de tocar, exige dedicação e investimento financeiro. E os planos pessoais deles não poderiam comportar os objetivos traçados, portanto nós todos concluímos que para a banda seguir em frente, mudanças seriam necessárias.

FG: Nós já temos os novos integrantes, já efetivamos dois guitarristas nos últimos meses e o último nome que decidimos, foi para o cargo de baixista. Então todos os postos já estão devidamente ocupados e iremos fazer um pronunciamento oficial sobre a nova formação muito em breve, bem como estamos ensaiando para finalmente voltar aos palcos e começar os shows de divulgação do nosso primeiro CD.    

F.L - O álbum cheio "...Of Chaos and Ascension" já teve previsão para sair no final de 2012, mas acabou não acontecendo.  Qual a nova data prevista para lançamento?
FG: Na verdade, os planos iniciais eram de lançar o nosso debut em 2010. Porém, tivemos inúmeros problemas que causaram esse atraso gigantesco, tanto de cunho pessoal, como com questões da própria banda, como mudança de integrantes, visto que, em determinada época, contamos com um segundo guitarrista por alguns meses. Regravações, entre muitas outras coisas. Enfim, uma gama de adversidades impediu que a gente trouxesse esse primeiro trabalho à tona no ano que realmente queríamos.
Como falamos anteriormente, ter uma banda requer muito esforço e sacrifício, tanto de energia como financeiro, algo que não é segredo para ninguém envolvido nesse meio, mas acreditamos que agora, com esta nova fase se iniciando, a banda vai voltar a produzir de forma contínua.

RF: Estamos revitalizados e empolgados com essa nova fase. Pessoalmente, posso dizer que estou inspirado e ansioso para lançar outros trabalhos o mais rápido que pudermos, e já tenho novas músicas prontas, prestes a serem mostradas para os novos integrantes para trabalharmos as suas versões finais juntos, como também tenho vários riffs e idéias gravadas.

Trabalharemos com todo o gás e empenho para manter a chama do Dark Tower acesa!

F.L - Na cena carioca o Metal Extremo viveu altos e baixos ao longo dos anos. Como vocês avaliam o atual momento?
RF: Acreditamos que já tivemos dias piores, há alguns anos atrás. É um fato que o metal extremo é o estilo mais forte e prolífero no Brasil, algo conhecido não apenas em nosso país como no mundo inteiro, e acho que mesmo com as adversidades vivenciadas por aqui, temos excelentes representantes e alguns poucos produtores que se prezam a fazer eventos de qualidade, tratando as bandas com profissionalismo.

FG: Não é o melhor dos cenários para se trabalhar. Seguir o caminho da música pesada (Metal em geral, ou seja, falo de todas as suas ramificações), é algo que te põe frente a frente com muita dificuldade e falta de apoio, se comparado a outros tipos de música. Mas esse é o caminho que nós e muitos outros escolhemos, e não existe outro no qual consigo me enxergar trabalhando. Essa é a nossa realidade, e nossa luta.

F.L - Um dos debates que volta e meia acontecem no Underground brasileiro é a respeito da valorização de bandas covers e desvalorização das bandas autorais. 
Eventos com banda cover lotam, bandas autorais público razoáveis.  Existe um culpado ou responsável por isso?  Seriam parte dos produtores que, talvez, visem só o lucro? Seria desinteresse do público brasileiro por trabalhos nacionais independentes dando mais valor as bandas covers ou então seria por falta de qualidade de algumas bandas que na visão do público não apresentam um trabalho de alto nível que desperte interesse dos headbangers?
FG: É um círculo vicioso, onde todos possuem determinadas parcelas de culpa. Porém, acho que o maior vilão dessa equação é a preguiça e estagnação do público, que faz com que os produtores dêem mais valor a pessoas que tocam o sucesso de outras bandas a querer conhecer novos trabalhos. Isso gera esse ciclo que só lança por terra o esforço de quem se preocupa em compor, ensaiar e lutar pela sua Música, por algo original.

Agora, condeno veemente quem ousa falar que bandas não apresentam um trabalho de qualidade. É obvio que tudo fica mais fácil quando você vive em uma realidade onde você pode estudar seu instrumento e compor seu trabalho com mais facilidade e não precisa se preocupar em trabalhar, acordar cedo, se sustentar e/ou sustentar uma família, que é o caso de alguns países que valorizam a cultura musical. Com este panorama, países com melhor qualidade de vida tendem a gerar mais bandas com boa estrutura.

RF: Não é o caso do Brasil, infelizmente.
Mesmo assim, com todas as adversidades que passamos por aqui, falar que o Brasil não possui bandas de extrema qualidade é um insulto.


F.L - O contexto atual da música pesada e extrema no Brasil mostra um cenário onde é comum em alguns eventos bandas tocarem de graça tendo como argumento da produção que o pagamento da banda é a oportunidade de estar apresentando o trabalho para o público. Qual a opinião de vocês sobre esse nível que chegamos aqui no Brasil da desvalorização dos músicos e bandas?
FG: Isso é ridículo, não só para o meio musical Underground, como para qualquer área onde essa pratica é usada, e não são poucas. Não tenho mais nada a declarar a respeito disso.

RF: O médico, o advogado, o motorista de ônibus e o atendente da lanchonete (para ser bem abrangente) aceitam trabalhar de graça para divulgar seu trabalho?
Pois é, eles têm os custos para trabalhar e suas contas a pagar. Assim também é o músico.

F.L - Na região Sul do Estado do Rio algumas bandas ativas no cenário underground se uniram pra fazer seus próprios eventos por discordarem da atitude de alguns produtores. Com isso desenvolveram uma parceria que envolve bandas e o público. Qual avaliação de iniciativas como essa?
RF: Não só achamos iniciativas extremamente válidas como apoiamos 100%. Se já é difícil administrar sua banda, aliar isto à produção de shows é uma tarefa para poucos, e aqueles que assumem a empreitada merecem respeito e apoio, pois é algo importante para manter um grau de qualidade, visto que as bandas são as principais interessadas em se apresentar em um bom evento.

FG: Todos saem ganhando com isso, pois há uma honestidade maior na proposta. Infelizmente, algumas vezes isto deixa de acontecer quando existe um produtor fazendo o intermédio. Somos banda, porém muitas vezes nos colocamos na função de público. Logo, sabemos os nossos verdadeiros anseios.
Congratulações àqueles que realizam esta façanha. Que continuem buscando o melhor para suas bandas e, principalmente para o Headbanger espectador, que é parte primordial neste processo.

F.L - A banda já teve a oportunidade de tocar por vários estados no Brasil e com bandas de renome do cenário nacional e internacional como Marduk, Hate, Otargos, Unearthly, Hicsos entre outros, o que isso proporcionou de experiência e aprendizado para a banda?
FG: Acreditamos que experiência em palco com certeza é um fator muito importante adquirido nesses anos de atividade, mas algo também muito importante é o contato com pessoas diferentes, poder viajar, ou até tocar na sua cidade e depois falar depois com pessoas que foram impactadas pelo seu trabalho, que vêm falar com você que gostaram da sua música e irão seguir você e te apoiar é algo indescritível. Acredito que essa seja a verdadeira recompensa.

RF: Apresentar-se para um público diferente, conquistá-lo e torná-lo seus fãs e até amigos é algo realmente gratificante. Além disso, esses shows com bandas internacionais dão a você a oportunidade de atingir uma gama de púbico realmente díspar do habitual. Não é algo que gostaríamos que acontecesse, mas a verdade é que muitos Headbangers não freqüentam o Underground e se limitam a ir a shows internacionais apenas, algo que particularmente não achamos a melhor atitude a se ter, mas cada um tem sua mente, seu julgamento e vontade própria. Devemos sempre respeitar.

Lembro-me de quando fomos convidados a tocar com o Marduk, após o nosso show e das outras bandas de abertura, no intervalo para o começo da atração principal, fomos abordados por algumas pessoas que vieram elogiar a qualidade do nosso trabalho e que não imaginavam que o Underground nacional tinha bandas que valessem o devido prestígio. Porém, após assistirem aos shows das presentes naquele dia, eles reconsideraram a idéia de ir mais aos shows da cidade, o que é algo excelente. Conseguir modificar a mentalidade de alguns, mesmo que sejam poucos. Esse novo oxigênio é algo produtivo para a manutenção do nosso cenário, que já teve uma singela melhoria nos últimos anos.
Enfim, aprendizado, experiência de palco e interação banda/fãs/amigos, isso é o que o Dark Tower leva como bagagem, durante esses anos na estrada.


F.L - Avaliação da banda quanto à estrutura dos eventos com bandas independentes no Brasil?
RF: Existe um pequeno avanço, em relação há alguns anos atrás. Lembro-me de quando comecei, havia poucos produtores no Rio que faziam eventos de Metal de forma exclusiva, e as bandas tinham que dividir o palco com bandas cover e outros estilos muito díspares, com estruturas muito insatisfatórias. Sem contar a ridícula cultura de fazer com que a banda também trabalhasse com a vendagem de ingressos e fizesse o devido repasse ao “produtor”, era algo muito presente, neste dito passado. Hoje em dia, mesmo que com dificuldades, temos produtores que nos tratam com decência, que pagam às bandas, e que dão uma estrutura para fazer um bom show. A respeito do público, algo extremamente importante para o circuito, temos visto uma melhora, tímida, porém real. Não temos de volta os dias dos anos 80, onde existia um público ávido por shows e material. Vivemos uma realidade diferente, com o advento da Internet, da música em formato eletrônico e dos live streamings. Mas, ainda assim, temos pessoas engajadas e interessadas pelo Underground e suas bandas, o que é algo muito proveitoso.

 
F.L - Álbuns marcantes na história do Metal Mundial.
FG: Seria uma lista gigantesca, mas vou simplificar:
  • Storm of the Light’s Bane - Dissection
  • Twilight of the Gods - Bathory
  • Sworn to the Dark - Watain
  • The Black Opera – Opera IX
  • De Mysteriis dom Sathanas - Mayhem
  • Enter the Moonlight Gate – Lord Belial
  • Ad Noctum – Limbonic Art
  • Sheol - Naglfar
  • Supremacia Ancestral - Miasthenia
  • Fatal Portrait – King Diamond
  • Sons of the Northern Darkness - Immortal
  • Rape in Rapture - Misteltein


RF:
Escolhendo de forma rápida, e sendo bem pessoal:
  • In the Shadows - Mercyful Fate
  • Painkiller – Judas Priest
  • Master of Puppets - Metallica
  • Storm of the Light's Bane – Dissection
  • Reinkaos – Dissection
  • The Darkest Throne – Malefactor
  • Chaos AD – Sepultura
  • Spiritual Black Dimensions – Dimmu Borgir
  • Empiricism – Borknagar
  • Rape in Rapture – Misteltein
  • The Black Curse – Lord Belial


F.L - Há países que basicamente são divididos entre duas religiões, no Brasil e nossas dimensões continentais temos uma diversidade de religiões, como vocês avaliam isso em relação ao impacto que causam no desenvolvimento cultural, social, político e econômico do país além da análise crítica em relação ao fanatismo religioso vivido por aqui?
FG: Infelizmente, a CF/88 é infringida diariamente pela bancada religiosa, onde é fraseado em português bem claro que somos um país LAICO, ou seja, o principal câncer da humanidade por lei deve permanecer separado do Estado e da Política. Vivemos na pele o regresso de alguns séculos, onde a igreja ditara as regras livremente dentro de um país.
Vejo que, em cunho cultural, as religiões cristãs são uma ferramenta utilizada pelo Estado e também pelas citadas igrejas, visando cegueira da massa, retrocesso e negação da verdadeira cultura ancestral do nosso continente. Que é riquíssima, porém esquecida.
Economicamente falando, o emprego do capital público em empreitadas religiosas é algo que, além de infringir a Constituição, priva o direito de ir e vir dos cidadãos que não se sentem inseridos ou representados neste cunho. Portanto, é dinheiro nosso, sendo utilizado em algo que somente uma minoria usufruirá, em detrimento da população total.
Analisando a questão por todos estes panoramas, só temos que salientar que a religião cristã (em todas as ramificações) é pútrida. São instrumentos de real alienação e impedem a capacidade de livre pensamento da esmagadora parte de seus fiéis, arrancando deles toda a racionalidade necessária para que enxergassem esta situação como um todo. Ela representa um verdadeiro atraso na formação de um ser humano realmente pensante. Logo, o Dark Tower é OPOSIÇÃO à doutrina judaico-cristã, primordialmente. Sem deixar de mencionar os vermes fanáticos, de seja qual for o credo ou dogma.

Fale brevemente sobre:
> Manifestações e recente possibilidade de Plebiscito e Reforma Política:
FG: Diante disto que está acontecendo, tenho que dizer que não é nada que não tenha acontecido em outros mandatos. O momento em que vivemos é conhecido como a Era da Informação, onde as notícias são dadas em tempo real, tendo a Internet como o principal veículo de comunicação. Por esta virtude, a transparência é muito mais exigida do que há 20 anos, por exemplo. Logo, o povo, acompanhando todas estas mazelas que se arrastam desde os tempos da colonização, e a despeito da vontade dos nossos “políticos” (achando-se absolutos pelo simples fato de terem sido nomeados nas urnas), resolveu reconhecer um pouco do seu brado natural e legítimo nas ruas. Políticos devem obediência ao povo e têm que fazer a vontade do mesmo, pois nós (o povo), pagamos os salários astronômicos e todas as regalias às quais eles se utilizam, visto que somos contribuintes da máquina pública.
Em contramão a tudo que deveriam estar realizando, usufruem-se das Polícias Militares estaduais como se fossem seus seguranças particulares, e revertem dinheiro que poderia ser gasto visando o bem estar da população com artifícios para coagir a massa manifestante.
Políticos são servidores, devem ser cobrados, investigados e interrogados por deslizes que vêm a cometer em seus mandatos, e punidos exemplarmente pelos crimes que cometem.
Vejo o plebiscito como uma tentativa oportunista deles mostrarem que estão realmente se movendo para fazer algo, criando uma cortina de fumaça. Se estivessem de fato entusiasmados em mudar o panorama daquilo que estamos passando, seriam os primeiros a propor uma possível Reforma Política, ou no mínimo, um Referendo. Plebiscito pode ser modificado de acordo com o interesse deles, mesmo depois de realizado em urna.

> Atual Governo brasileiro:
FG: Vejo o governo de hoje como aquele que se disfarça de populista para a “massa alienada” Leia-se: beneficiários das bolsas e programas do governo. Esta grande parcela do povo, infelizmente, utilizados como massa de manobra, são público-alvo das suas campanhas megalomaníacas de eleição/reeleição, recheadas de injeção de capital burguês, aos quais ficam “devendo favores”, depois de eleitos (fruto da falsa democracia em que vivemos). Baseados nesta troca de favores implantam, no apagar das luzes, as suas reais intenções. A fagulha de uma política neoliberal, que cedo ou tarde, estourará como uma grande bomba, lançando aos ares um falso resquício de economia sólida que ainda temos. CBOs, juros altíssimos, lucros exorbitantes para banqueiros, múltiplas privatizações. Este é futuro reservado a nós, enquanto nossa base de governo continuar sendo PT/PCdoB, que há muito largaram seus respectivos rótulos de legenda, para comungar-se ao PMDB e congêneres.
Calheiros? O mesmo corrupto de 30 anos atrás. Precisa pagar por todos os seus crimes, falta de decoro e improbidade.

F.L - Planos para o segundo semestre de 2013?
RF: Muito em breve, estaremos lançando o nosso álbum de estréia, intitulado ...of Chaos and Ascension, que sairá pelo selo Eternal Hatred Rec.
Estamos trabalhando intensamente na preparação das nossas apresentações, e logo estaremos de volta aos palcos. Aguardem as novidades!

F.L - Considerações Finais:
RF: Gostaríamos de agradecer especialmente a você, Filipe Lima, pelo espaço concedido no Over Metal Zine, e também àqueles que estão nos acompanhando por aqui.
FG: Obrigado pela entrevista! E aos nossos fãs e amigos, continuem apoiando o Metal Nacional. Mantenham a chama acesa. 93!

DarkTower é:
Flávio Gonçalves: Vocais
Rodolfo Ferreira: Bateria e vocais



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Obrigado Flavio e Rodolfo pela excelente conversa.  Aguardamos o próximo lançamento do Dark Tower e assim que tiverem novidades a respeito da banda contem com o Over Metal.

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