quinta-feira, 23 de maio de 2013

ULTIMATUM: SCOTT FALA DA CENA UNDEGROUND NOS EUA, SUA ENORME COLEÇÃO DE CD´S E LP´S E PRÓXIMOS LANÇAMENTOS DA BANDA.



Neste início de ano tive a oportunidade de me aproximar e fazer contato com Scott Waters o vocalista da banda Ultimatum (Thrash/Heavy - Novo México/EUA) e depois de algumas conversa Scott concedeu uma entrevista exclusiva para o Over Metal Zine, falando sobre os 20 anos do Ultimatum, experiências, sua coleção de milhares de LP's e CD's, novos trabalhos, próximos lançamentos da banda e a cena underground dos EUA.
Uma entrevista que nos permite ver que não só no Brasil existe desafios para se manter vivo no underground. 
Nos EUA manter uma banda não é tão fácil como alguns imaginam,  há seus desafios também.
Então veja na íntegra mais uma entrevista realizada pelo Over Metal que agora rompe fronteiras e estréia sua primeira entrevista com uma banda de fora do Brasil.
Boa Leitura.


FILIPE LIMA (F.L.) - SCOTT WATERS OBRIGADO POR ATENDER O OVER METAL ZINE.
FAÇA UM BREVE RESUMO HISTÓRICO DOS 20 ANOS DO ULTIMATUM.
SCOTT WATTERS (S.W.): Ultimatum foi formado em 1992 pelos guitarristas Robert Gutierrez e Steve Trujillo das cinzas de sua ex-banda Holy Sacrifice. Eu entrei na banda logo depois e, juntos, fizemos nosso primeiro show como um quinteto em Maio de 1993.
Naquele mesmo ano, gravamos nossa primeira demo "Fatal Delay". Em seguida, gravamos mais duas demos em 1994 e 1995, antes de assinar o nosso primeiro contrato com o pequeno selo independente de mídia Juke Box.
Dentro de 20 anos, o Ultimatum gravou cinco álbuns, várias demos, um EP e, recentemente, lançou um Box set e CD de compilação intitulada "Heart of Metal".
O núcleo da banda se manteve estável desde a gravação de Into the Pit em 2006, comigo sempre nos vocais, Robert Gutierrez na guitarra, Rob Whitlock no baixo e ex-baterista do Moshketeers Alan Tuma na bateria. Nós também tivemos vários "segundo" guitarrista na banda, mas gravamos as novas músicas para "Heart of Metal" como um quarteto.

F.L. - QUAIS SÃO AS INFLUÊNCIAS DO ULTIMATUM OU PELO MENOS O QUE INFLUENCIOU A BANDA NO INÍCIO?
S.W.: Ultimatum sempre foi uma banda de Heavy Metal. Temos muitas influências.
Robert escreve a grande maioria das músicas para Ultimatum. Ele é um fã das tradicionais bandas de Heavy Metal como Judas Priest, Iron Maiden, Sacred Warrior, Ozzy Osbourne, Dokken, etc.
Nosso CD Lex Metalis dá uma boa idéia das bandas que nos inspiraram. Esse álbum contém músicas de Metal Church, Megadeth, Motorhead, Metallica, Twisted Sister, Vengeance Rising, Mortification, The Moshketeers, Overkill, etc.
Eu sempre fui o Thrasher do grupo. Enquanto meus gostos variam do Hard Rock Setentista ao Death Metal, Thrash Metal tem sido uma das minhas maiores preferências. Bandas como Vengeance Rising, Deliverance, The Moshketeers e The Crucified foram definitivamente influência pra mim desde o início. Liricamente, eu sempre tive um grande respeito por Sardonyx e o Mortification e sua abordagem ousada para compartilhar sua fé. Steve Rowe é um dos heróis da fé, em minha opinião.


F.L. - HÁ UMA BOA RELAÇÃO ENTRE VOCÊ E OS BRASILEIROS QUE ESPERAM UM DIA PODER VER O ULTIMATUM TOCANDO POR AQUI - O QUE ACHA DISSO?
S.W.: Sim, parece que temos muitos fãs dedicados e leais no Brasil. Somos gratos aos Ultimaniacs brasileiros! Nós gostaríamos muito de tocar um dia no Brasil.

F.L. - QUAIS SÃO AS BANDAS BRASILEIRAS DE METAL QUE VOCÊ CONHECE?
S.W.: Sepultura é um dos meus favoritos. Eu gosto muito da banda de Thrash Disaffection. Algumas outras bandas que vêm à mente são Angra, Destra, Stauros, Antidemon, Soul Factor, Amos, Arnion, entre outros.

F.L. - QUAIS SÃO OS MAIORES ÁLBUNS DA HISTÓRIA DO METAL MUNDIAL EM SUA OPINIÃO?
S.W.: Wow! Essa é uma pergunta difícil de responder. Como você provavelmente sabe, eu tenho milhares e milhares de registros de metais pesados.
No entanto vou listar alguns dos maiores:

Judas Priest – Stained Class,
Iron Maiden - Killers,
Debut álbum do Black Sabbath,
Metallica - Kill 'em All
Twisted Sister - Under the Blade,
Overkill - Taking Over,
Anthrax - Spreading the Disease,
Motorhead - Overkill,
Saxon - Strong Arm of the Law,
Queensryche - The Warning,
Stryper - Soldiers Under Command,
Vengeance Rising - Human Sacrifice,
Deliverance.


Esta poderia ser uma lista muito longa, por isso vou deixar por isso mesmo. Isso não inclui mesmo alguns dos meus favoritos de todos os tempo, tais como Aerosmith, Ted Nugent, Thin Lizzy, Kiss, etc.

F.L. - SOBRE O SITE “NO LIFE TIL METAL"E SUA ENORME COLEÇÃO DE CD’S E LP’S QUE É UMA GRANDE COLEÇÃO, IMPRESSIONANTE, FALE UM POUCO SOBRE COMO COMEÇOU E QUANTOS MATERIAIS VOCÊ TEM ATUALMENTE?
S.W.: Obrigado. Tenho recolhido e colecionado registros desde que eu era uma criança na escola. Isso sempre foi algo que eu gostei, folheando pilhas de discos e CDs.
Eu vendi a minha coleção em 1990, pois foi extremamente necessário fazê-lo na época. Eu usei o dinheiro dos milhares de registros para financiar parte da compra de minha primeira casa. Claro que não demorou muito para eu começar a recolher novamente.
Eu sinceramente não sei quantos CD’s eu tenho exatamente, mas acho que em torno de 10 mil ou mais, sem contar outras várias centenas de registros. Ainda acho terapêutico folhear e mexer pilhas de vinil, então eu frequento convenções e visito lojas de discos regularmente onde posso fazer isso e aumentar minha coleção. A maioria das minhas compras de CD, no entanto, tem sido realizadas pela internet.
Quanto ao meu site, para usá-lo eu o hospedava em servidores de web gratuitos, mas era frequentemente expulso pelo uso excessivo …
… Muitos visitantes eu suponho. A última vez que verifiquei estava em torno de 300 mil visitantes por dia.

F.L. – FALE DE ALGUMAS RARIDADES QUE VOCÊ TEM EM SUA COLEÇÃO?
SW: Eu conheci o Hard Rock e Heavy Metal em uma idade muito jovem, na década de 1970. Quando eu estava na escola eu já estava ouvindo bandas como Ted Nugent, Kiss, Black Sabbath, UFO, Angel, Aerosmith, Thin Lizzy, etc Não muito tempo depois eu descobri bandas como Judas Priest e Motorhead. Assim, a minha coleção é repleta de discos e CDs daquelas bandas. Eu ainda sou um grande fã de todas essas bandas.
Em meados da década de 1980 eu conhecio Heavy Metal Cristão. Stryper foi a minha introdução e logo depois eu descobri bandas como Saint e Bloodgood. Em seguida foi Deliverance e Vengeance Rising. Eu ainda tenho as minhas versões de vinil de muitas dessas bandas.
Os registros do Vengeance Rising são bastante raros. Eu mesmo tenho o disco "Once Dead" autografado pela banda.
Eu fui abençoado para abrir um Show do em 2001. É uma das minhas bandas favoritas, então eu aproveitei para eles autografarem um monte de minhas capas de CD.  Minha cópia autografada de "To Hell With the Devil" em CD é um dos meus favoritos na minha coleção. É a capa censurada 'anjo', que foi uma edição limitada prensada por Micheal Sweet


F.L. - QUAIS SÃO OS MAIORES DESAFIOS NOS EUA PARA MANTER UMA BANDA ATIVA?
S.W.: Viver no Novo México e viajar é um grande problema. Para fazer shows em estados próximos, a viagem dura mais de oito a dez horas. Outro desafio é manter os membros. Ultimatum sempre foi uma banda "Underground", por isso não há dinheiro para se viver pessoalmente da banda. É difícil ter um trabalho de tempo integral e viajar nos fins de semana para fazer shows, ou estar até duas horas da manhã fazendo shows em clubes.
A gravação foi um desafio para nós por muitos anos. Estávamos sempre em gravadoras pequenas, portanto, nunca teve um grande orçamento para gravar. Encontrar alguém que sabe como gravar e misturar Heavy e Thrash foi difícil.
Felizmente por volta de 2005 isso ficou com Ysidro Garcia, que gravou Into the Pit, Lex Metalis, Til the End e Heart of  Metal. Ele é um produtor  e engenheiro fantástico.

F.L. - HÁ UMA EVOLUÇÃO NO SOM DA BANDA AO LONGO DESSES ANOS, NO QUAL HOJE A BANDA SOA MAIS PESADO.
EX.: BLINK E FATAL DELAY (1995), CHARGED-POWER (1998), TEMPLE OF THE SPIRIT, PERILOUS TIME E VIOLENCE AND BLOODSHED (2001) HEART OF METAL, INFRINGING, GAME OVER, BLIND FAITH (2007).
AO LONGO DOS ANOS PASSARAM DE UM HEAVY METAL PARA O THRASH METAL, MAS SEMPRE NA LINHA OLD SCHOOL. O QUE VEM PELA FRENTE EM UM NOVO TRABALHO A SER LANÇADO PELA BANDA? O QUE OS FÃS DA BANDA PODEM ESPERAR?
S.W.: As novas músicas do Heart of Metal deve dar aos fãs uma idéia de nossa direção musical. Temos misturado muito do Heavy Metal Tradicional e Thrash e nós provavelmente iremos continuar a seguir esse caminho.

F.L. - PARA COMPOR UMA NOVA MÚSICA OU MESMO TRABALHAR NA COMPOSIÇÃO DE UM NOVO ALBUM COMO ACONTECE ISSO NA BANDA?
S.W.: Robert vem com muitos dos riffs das músicas, embora desde que Rob Whitlock entrou na banda em 2002, ele trouxe também muitos riffs e idéias. Eu escrevo a maioria das letras, embora Robert contribuísse com a letra de algumas músicas. Nós compomos as músicas juntos, trabalhamos juntos até chegar a algo que todos nós gostamos. Muitas músicas se definem rapidamente, embora algumas tomasse várias sessões de ensaios antes de serem concluídas.

F.L. - O QUE INSPIRA O ULTIMATUM NA HORA DE ESCREVER UMA LETRA?
S.W.: A Bíblia e minha vida cotidiana são minhas maiores inspirações para letras. Coisas que eu li na notícia ou situações que tive de lidar, estas são as coisas que inspiram canções em mim. Alguns autores, como Max Lucado também inspirou uma música ou duas. "Crosshope" foi inspirado de um livro de Max.

F.L. - APÓS 20 ANOS DE ESTRADA, FALE DAS EXPERIÊNCIAS VIVIDAS ATRAVÉS DO ULTIMATUM?
S.W.: Seria quase impossível listar todas as experiências que tivemos com o Ultimatum ao longo das décadas. Estou grato que Deus permitiu que a banda tivesse permanecido por duas décadas. Fizemos shows por todo o país, a gravação de músicas, fizemos muitos amigos e até mesmo vimos algumas vidas mudarem.

F.L. - EU ME LEMBRO DE UM MOMENTO QUE ABRIU PORTAS PARA O ULTIMATUM! A BANDA  TEVE A OPORTUNIDADE DE ABRIR, NOS ANOS 90, SHOWS DA TOUR AMERICANA DO MORTIFICATION (BLOOD WORLD TOUR) QUE VIVA NAQUELE MOMENTO O SEU ALGE NO METAL MUNDIAL - RESGATE UM POUCO DESSA  HISTÓRIA E FALE DAQUELA EXPERIÊNCIA?

S.W.: Já dividimos o palco com grandes bandas. Abertura do Mortification em 1995 foi muito emocionante para nós. Fomos de forma humilde e simples abrir para uma banda que todos eram fãs. Lembro-me de tocar esse show de abertura para Morty. Depois que saí do palco Steve Rowe se aproximou de nós e nos disse o quanto ele gostava de nosso conjunto. 
Ele comprou um monte de fitas nossa demo e os levou em turnê com ele. Também abrimos para o Precious Death, o Moshketeers, Freaks Jesus, Crashdog, Deliverance, Saint, Recon, entre muitos outros.
Mas voltando na década de 1990...
... Robert iria promover shows, que é o que terminou permitindo o Ultimatum abrir o Show para o Mortification pela primeira vez. Essa foi também a forma como entramos no projeto de lei com a Precious Death e Crashdog. Depois fomos convidados para tocar no Stryper Expo, na Califórnia, onde conhecemos e nos tornamos amigos de Bill Bafford, que também se tornou um promotor. Ele regularmente nos leva para a Califórnia para fazer shows. Não participamos muito de festivais.


F.L. - ESSA PARCERIA GEROU UM CONTRATO PARA LANÇAMENTOS DE ALGUNS ÁLBUNS PELA ROWE PRODUCTIONS E PARECE QUE APÓS 2 LANÇAMENTOS SE ROMPEU, FALE SOBRE ISSO!
S.W.: Depois da abertura dos shows para o Mortification em 1995, Steve Rowe nos contatou sobre estar em um CD de compilação. Nós gravamos uma versão rudimentar de "World of Sin", ficamos insatisfeitos com a mixagem final, mas tínhamos um prazo e então enviamos a música para Steve Rowe. No entanto, logo depois gravamos uma versão demo da música "Never", que também enviamos para Steve. Uma vez que ele recebeu a demo, assinou com a gente um contrato para vários álbuns.

F.L. - COMO VOCÊ SE TORNOU UM CRISTÃO?
S.W.: Fui criado na igreja, mas eu realmente não era um verdadeiro cristão até que ingressei na faculdade, em meados da década de 1980. Foi através da amizade de Chris Brooks e da banda de Metal Cristão Holy Saint.
Os caras realmente me inspiraram e eu vi o Espírito de Deus se movendo em suas vidas. Eu queria muito um relacionamento com Jesus e a partir de então isso aconteceu até os dias de hoje.

F.L. - NO BRASIL O TERMO METAL CRISTÃO ACABOU CRIANDO UM SEPARATISMO, MESMO QUE SEM INTENÇÃO E NÃO POR CONTA UNICAMENTE DOS FÃS DE METAL QUE SÃO CRISTÃOS, MAS TAMBÉM POR REJEIÇÃO E RESISTÊNCIA DO PÚBLICO NÃO CRISTÃO E AQUI NOS EVENTOS DE BANDAS CRISTÃS HÁ UM BAIXO NÚMERO DE PÚBLICO, COMO ESTÁ ISSO NOS EUA E QUAL A SUA OPINIÃO A RESPEITO?
S.W.: Aqui os festivais dão geralmente um bom público. O Ultimatum parou de participar de festivais e eventos cristãos em meados da década de 1990 e começou a tocar nos bares e clubes com as bandas seculares. Então, nós não temos muita oposição.
Como acontece com qualquer banda, alguns shows foram repletos de pessoas, enquanto outros foram pouco freqüentados. Nós nunca nos preocupamos com quantas pessoas estavam no clube. Faríamos o melhor show e daríamos o melhor de nós, mesmo se houvesse uma ou mil pessoas.
Jesus disse que aqueles que o seguem seriam odiados por isso. Qualquer banda que proclama Jesus como seu Salvador não deve ficar surpresa que o mundo não os apóie. No entanto, os clubes vazios não é algo exclusivo de bandas cristãs. Eu já vi muitas bandas grandes, algumas delas do cast de grandes gravadoras como Nuclear Blast, que tocaram em clubes vazios. Eu vi o Fireball Ministry em um clube de Albuquerque. Havia menos de dez pessoas no clube. 
No entanto, a banda fez uma grande apresentação, como se o lugar estava lotado! Isso é que é importante! O Ultimatum sempre fez isso. Não importa se há apenas uma pessoa nos observando realizar, nós Realizamos o melhor show que pudermos. Se as bandas fazem isso, eventualmente, as pessoas virão.

F.L. - ALGUMAS BANDAS CRISTÃS, PRINCIPALMENTE DO THRASH METAL EM MEADOS DOS ANOS 90 ENCERRARAM SUAS ATIVIDADES OU MUDARAM QUASE QUE RADICALMENTE SUA PROPOSTA MUSICAL, ALGUNS MAIS TARDE VOLTARAM. OUTROS AO MUDAREM SUA PROPOSTA ENTRARAM EM DECLÍNIO E ACABARAM PERDENDO FÃS. DURANTE AQUELE PERÍODO NASCEU O ULTIMATUM FAZENDO UMA PROPOSTA DE THRASH/HEAVY METAL TRADICIONAL. ENFIM, EM SUA OPINIÃO O QUE LEVOU ESTAS BANDAS AO FIM? QUAL A SUA OPINIÃO SOBRE ISSO?
S.W.: Bem, Ultimatum começou como uma banda de Heavy Metal em 1992 e ainda somos uma banda de Heavy Metal em 2013. Nós nunca mudamos. No entanto, entendo por que isso acontece. As pessoas mudam. Bandas mudam. Filosofias mudam e as pessoas perdem o seu caminho. Eu não posso julgá-los. Eu certamente não posso falar por outras bandas além do Ultimatum. Tudo o que posso dizer é que eu sou um cristão e eu sempre tentei permitir que a minha fé fosse compartilhada através do Ultimatum.
Heavy Metal é um tipo de música underground e o Metal Cristão tem um mercado e espaço ainda menor. É difícil manter uma banda juntos quando há pouco ou nenhum apoio. Você realmente tem que ter um amor e desejo de tocar este tipo de música ou você não vai sobreviver.

F.L. - ALGUMAS PESSOAS NO BRASIL QUE CURTEM METAL E SÃO CRISTÃO REPROVAM BANDAS FORMADA POR MÚSICOS CRISTÃOS QUE FAZEM COVER DE IRON MAIDEN, SEPULTURA, OBITUARY, ETC. QUAL SUA OPINIÃO SOBRE ISSO?
S.W.: Eu gosto tanto de metal cristão e secular, mas cada pessoa escolhe para si o que é melhor. Qualquer coisa, inclusive metal cristão, pode ser obstáculo no caminho de seu relacionamento com Jesus Cristo. Eu acho que é uma escolha pessoal da pessoas em qual música ouvir. Se o Espírito Santo está convencendo alguém de ouvir qualquer banda ou música, em seguida, parar de ouvir isso, a obediência a Deus é o que é importante, e não qual a música que ouvimos.

F.L. - QUAIS SÃO OS PLANOS DO ULTIMATUM PARA O ANO DE 2013 E O FUTURO DA BANDA?
S.W.: Roxx Records irá lançar um CD ao vivo em breve. O CD Heart of Metal estará entrando em sua segunda prensagem, com isso Roxx Records lançará uma versão limitada do Heart of Metal com um CD ao vivo na próxima prenssagem.

F.L. - CONSIDERAÇÕES FINAIS E SAUDAÇÕES AOS FÃS BRASILEIROS
S.W.: Nós amamos os Ultimaniacs brasileiros. Obrigado por você apoiar e nós esperamos vê-lo pessoalmente no futuro.

Obrigado Scott pela disponibilidade em nos atender e clareza nas respostas, um grande abraço a você e sua família, com certeza espero ter a oportunidade de conhecê-lo pessoalmente e se possível em um show do Ultimatum.


Tradução: Filipe Lima


2 comentários:

  1. Entrevista maravilhosa! Já tinha ouvido falar no "No Life Till Metal", mas não sabia que era dele. O zine tá cada vez melhor!

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    1. Fiquei extremamente satisfeito com esse bate papo com o Scott!
      Muita experiência e humildade num só cara!

      A cada entrevista assim tenho aprendido muito!
      Vlw pelas considerações amigo Joab!

      Grande abraço.

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